28 de out. de 2011

"Acredito que o amor é uma coisa libertadora", afirma Rocco Pitanga.

Lupicínio Alves, o Lupi, é tido como um bom rapaz em Rebelde. Seja na Vila Lene ou no Elite Way, o jovem professor é sempre muito educado e respeitoso com as pessoas que o cercam. Para falar mais sobre esse personagem, o R7 conversou com o ator Rocco Pitanga. No colégio, ele encanta os alunos com suas aulas de informática, mostrando que o computador pode levá-los a lugares incríveis. No entanto, foi somente a partir da novela que Rocco começou a entender melhor esse universo da tecnologia.

-Descobri esse universo com o Lupi. É uma das coisas que eu vou levar do personagem. Nunca fui muito voltado a computador e internet, mas ele me mostrou que hoje em dia o mundo é interligado, a importância da internet e as facilidades da tecnologia.

Um dos momentos mais marcantes de Lupi na novela foi seu envolvimento com Becky, por quem ele sentia uma atração muito forte. No entanto, após alguns acontecimentos na vida dos dois, eles se distanciaram um pouco – o que não quer dizer, claro, que ele tenha deixado de amar a irmã de Carla.

-Da maneira que foi conduzida [a história entre os dois], eu acho que ele tem um amor sim muito grande por ela, mas eu, Rocco, acredito que o amor é uma coisa libertadora. Ele respeita a pessoa e leva da maneira que tem de ser. O final da história com ela não foi resolvido, porque ela voltou para o Vicente e ele acabou se envolvendo com a Luli. Acho que as circunstâncias afastaram o casal. Mas o amor, o carinho por ela está guardado.

Por conta da turbulenta relação com Becky, que resultou numa grande decepção amorosa, o filho de Alceu e Dadá acaba levando essa experiência frustrante para futuros namoros. Rocco explica o porquê.

-Sim, eu acho que a partir do momento em que a pessoa vivencia uma situação que não é satisfatória, que é decepcionante, ela perde um pouco a pureza. Você começa a imaginar coisas quando você está numa outra situação. E quando alguém teve uma atitude de imaturidade numa relação, não quer dizer que outras pessoas venham a ter. Ele deixa de se surpreender mais. Ele poderia ir mais além se não tivesse se decepcionado.

E olha que Lupi fala com propriedade sobre isso, pois tem muita experiência no campo amoroso. Além de Becky, ele já se relacionou com Débora, Raquel e Luli.

-Cada uma é uma coisa diference. A história com a Luli é muito recente para falar. A Raquel foi algo muito intenso e a Becky é amor. Eu torço para que seja desenvolvida uma boa história. Mas não sei, rolou um jogo muito legal com todas elas. Eu gosto mais de deixar o público julgar essa história. Eu gosto também de ver que lado as pessoas enxergam.

Por se envolver em tantas situações diferentes, é natural que haja um carinho do ator pelo personagem. Mais do que isso, Rocco comenta que seu trabalho na novela amadurece seu lado artístico e profissional.

-O Lupi é um personagem bacana, do bem, com possibilidade de ter falhas humanas. É um personagem inserido numa novela jovem, que tem um núcleo que é completo. O único núcleo que tem uma família completa é o do Lupi. Estou feliz de estar contracenando com os meus colegas de equipe. Estou apaixonado pela maneira que o Ivan [Ivan Zettel, diretor da novela] conduz o trabalho. A Margareth, [Margareth Boury, autora de Rebelde] já é o segundo trabalho que faço com ela. Eu me sinto à vontade com os textos dela: fazem amadurecer mais meu lado artístico, profissional.

Por fim, o ator fala sobre o diferencial de Rebelde e aponta o motivo que tem feito com que a trama seja um sucesso.

- É muito gostoso de gravar, acho que é isso. O Ivan teve, junto com a Margareth, uma sensibilidade de extrair um elenco que tivesse afinidade e estivesse a fim de fazer. Acho que isso é o que mais reflete o que a gente mostra de segunda a sexta. O prêmio maior é o que acontece entre os personagens e entre os atores. É isso que nos faz sentir vontade, mesmo que o público não perceba.

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