25 de ago. de 2011

Carla tem de reconhecer que precisa de ajuda", diz Mel Fronckowiak.





Carla Ferrer é uma rebelde diferente. Uma das mais gatas do colégio elite Way, o que sobra para ela é ternura, doçura e um gingado de tirar o fôlego de quem acompanha a banda Rebeldes. Mas pro trás de todas essas qualidades, um problema assola e preocupa a vida da dançarina: a bulimia. O trauma de se achar sempre acima do peso e evitar comer por causa desta síndrome. A intérprete de Carla, Mel Fronckowiak, falou sobre todo este drama da personagem, que agora aparece com mais evidência. Vejam a entrevista Abaixo:

 - Na verdade, a escola está se mobilizando junto com os amigos, para que ela corra atrás de ajuda. Dificilmente a pessoa que está com bulimia vai atrás de ajuda. Existe uma mobilização para que a pessoa se trate. Agora, é que eles vão se esforçar pra que ela vá atrás disso. Chegou a Raquel, a psicóloga, que vai dar uma força com isso.


Mel acredita que, à partir de agora, o que não vai faltar é ajuda, principalmente do namorado Tomás:


- Acho que sim (que ele vai ficar ao lado dela). Sempre achei que o amor que ela tinha pelo Tomás e o namoro deles, tirariam esse medo dela. Ela é uma menina insegura e o Tomás mal ou bem, é um menino que gosta dela e a deixa mais confiante.


Para ela, o apoio vindo de Becky, irmã de Carla, não Serpa diferente, já que a maluquinha é a única ligação familiar que a rebelde tem.


- A Becky é o único apoio familiar que ela tem. Apesar de ser doidinha, ela é muito importante na vida da Carla. Ainda mais agora com a gravidez, ela terá um processo mais de amadurecimento e vai ajudar mais a Carla.


A atriz, ainda, sabe que um dos passos mais importantes para a Carla se livrar da bulimia é aceitar a doença:


- Ela reconhecer que está doente. Precisa reconhecer que ela tem um problema, ir atrás de ajuda, de um apoio familiar. No fundo o bulímico sabe, mas não admite pra ele mesmo. Ele precisaria lutar contra a doença e não contra ele mesmo.


O que não falta hoje em dia, são pessoas ligadas fortemente à aparência e isso contribui para um crescimento das garotas que enfrentam problemas de distúrbios alimentares. Consciente do seu papel frente à personagem, Mel dá um conselho:


- Acho que as pessoas têm que se amar como elas são. Existem diferenças em todo mundo e a gente está aqui para respeitar e amar essas diferenças. As pessoas têm que encontrar o que há de mais bonito e de belo dentro delas. Existem maiores problemas do que a aparência. O jovem tem muita dificuldade com isso, com o que é diferente, com o novo, com o que é plural. É exatamente isso que o jovem deveria buscar: o diferente.

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